quarto

Fotonovela



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Adoro a gente ser NÓS

Foi nesse tal dia vinte que "a gente" virou "nós" oficialmente, com meu pedido de namoro: "Amor, lembra que você me pediu em namoro e falou que quando eu quisesse namorar de verdade eu teria que te pedir? Quer namorar comigo?". Agora, pensando bem, ele bem que podia ter dado uma de difícil. Mas não, ele não resiste ao meu charme, só pode ser isso.


Na verdade acho que nós é nós há mais tempo, desde nosso primeiro encontro onde estourei aquele cravo – com êxito, não achem que é fácil - nas costas dele; quando ele me rodopiou ao lado daquela igreja num calor infernal onde uns velhinhos jogavam dominó, onde meu aparelho bateu no lábio dele, e ele fingiu não ser nada; desde quando a gente riu sem parar a tarde inteira. Não sei ao certo o momento. Amor não tem nada de exato. Amor tá mais pra área de Humanas.

Quando começou não importa, o totoso é ser. E como disse o Gessinger-cabelo-perfeito em 3x4: "O que não dá pra evitar e não se pode escolher".

Mandy

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A língua do T

A palavra mais bonita da língua portuguesa é totoso. É totoso falar totoso. Totô não é totoso. Quer dizer, fazer totô é totoso. Não é tótóso, é tôtôso. Ah, mas se for no feminino, aí sim é tótósa. Mandy é totosa. Eu sou totoso, diz a Mandy. Carne de porco é totosa. Sorvete de abacaxi é totoso. Panquecas da dona Lucinha são totosas. Beijar é totoso. Merda não é totosa. Mas falar merda é totoso pra cacete. Brigar às vezes não é totoso. Totoso é ver o pau comer. Olha só o Matt e a Kim.

Mas que clipe totoso, rapá!


Lu